Apesar de seu mecanismo milenar, desenvolvido por chineses para estudar o vento, a gaita se tornou um instrumento musical na Alemanha quando foi sintetizada com as notas de uma escala diatônica.
As notas são distribuídas em 10 buracos, cada um com duas possibilidades de fluxo de ar (pra dentro, soprando, e para fora, aspirando).
Isso tudo numa pequena placa de metal de 10 centímetros.
A limitação diatônica da gaita lhe proporcionou o desenvolvimento de melodias em escalas de teoria simples, porém de estruturação bem característica.
Pode-se perceber isso no blues e no rock que compõe e improvisa com facilidade e elegância em escalas pentatônicas e modais.
Hoje já existem gaitas chamadas cromáticas que, apesar de serem diatônicas em suas origens, possuem uma chave que lhes permitem sair do diatonicismo, tornando-as mais complexas porém mais versáteis.